31 janeiro 2014

Bruno Nogueira, és o Rei!

Sobre co-adopção, subscrevo as palavras deste senhor. Ri-me muito a ouvir o podcast mas a verdade é que isto não tem piada nenhuma e aquele penedo com dois olhos devia era enfiar-se num buraco o resto da vida. Que vergonha alheia meu Deus. A minha esperança é que Portugal dê uma "bofatada" bem dada nas trombas destes jotinhas-filhos-da-mamã-que-não-sabem-o-que-é-a-vida. Isso é que era. Acho que ainda vou a Portugal de próposito só pra votar, ai se não vou!!

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=3641008

30 janeiro 2014

Politicamente correcto e florzinhas e merdas

É pá eu nunca vou ter paciência pra florzinhas de estufa. Estes ingleses são uns cricos, hipócritas, politicamente correctos e falsos. Tira-me do sério este floreado todo que se tem que fazer para falar seja do que for. E dizer as coisas como são??? Ou somos adultos e aceitamos a critica como forma de nos tornamos melhor, ou então somos criancinhas que não nos podem dizer nada que ficamos todos sensiveis "Ahh e tal foste muito bruto". Ai senhor, da-me paciência.

26 janeiro 2014

A polémica das praxes

Mas será possivel que todos os anos se discuta o raio das praxes desta maneira? E será possivel que os praxantes não tenham 2 dedos de testa para saberem que há limites? E será possível que os praxados não tenham tomates para dizer não quando a coisa ultrapassa o limite da brincadeira?

Eu fui praxada e praxante na Academia Minhota e sempre enverguei o meu traje com muito orgulho e muito respeito pela Universidade do Minho. Nunca me senti humilhada nem nunca fiz nada que considere desumano. A praxe pode e deve ser a integração dos novos alunos, tudo depende de como é encarada e levada a cabo. Nem me vou alargar sobre o assunto dos estudantes do Meco porque acho que os Pais merecem esse respeito. E eu, não os conhecendo, respeito a sua dor.

Mas todos os anos é a mesma treta. Já enjoa. Eu sou pró praxe. Praxei e fui praxada nunca chorei, nunca me humilharam, nunca fiz nada que ultrapassasse os meus limites e disse algumas vezes que não. Mas a verdade é que me diverti imenso, fiz amigos prá vida e vivi uma experiência inesquecível. É uma daquelas fase da vida que já passou, que fez sentido naquela altura e que me encheu as medidas. Hoje se calhar já não teria paciência (nem garra) para andar a gritar pelo meu curso pela cidade de Braga com a cara toda pintada de baton, mas na altura foi giro.

Há abusos sim senhor mas penalizem esses que abusam. Acho errado condenar o todo pelo (mau) exemplo de alguns, só isso!

Eu gostava é que se falasse um bocadinho das praxes de iniciação militar e do que se passa dentro de alguns quarteis. Nisso ninguém mexe, claro.

01 janeiro 2014

Bye bye 2013 ('tou tcheia de t'oubir)

Acabou! Finalmente acabou. Não que eu ache que de um dia pó outro as coisas vão mudar exponencialmente e as pessoas doentes vão ficar milagrosamente saudáveis, ou eu vá perder todo o medo que acumulei durante este ano ou até que as pessoas que perdemos retornem a nós. Claro que não. Mas é tão bom ver este filha duma putice de ano que passou pelas costas e pensar que este vai ser diferente. Fecha-se um ciclo e vira-se a página na esperança que o ano de 2014 seja tudo aquilo que 2013 não foi... Tranquilo!

Mas, apesar de tudo, 2013 foi o ano em terminei o meu Mestrado e me senti realizada por isso, foi o ano em que soube que vou ser Madrinha e estou em ânsias para que a criança seja feita (sim porque o convite foi feito e a criança ainda nem sequer está feita). Foi o ano em que conheci mais alguns cantinhos deste mundo e me esparramei ao sol com 39ºC. Fui ver as Tulipas aos Países Baixos e nadei no melhor Mar que alguma vez tinha visto. Foi o ano em que tive medo pelos meus, pelas minhas pessoas e tentei estar o mais presente possível. Tive visitas (muitas) que me aqueceram o coração. Fiz 32 anos e sinto-me melhor do que quando tinha 20. Fui a entrevistas e comecei a trabalhar em Londres. Trabalhei que nem uma desalmada e perdi muitas horas de sono à conta do trabalho. Não estive presente no aniversário da minha Maria e isso cortou-me a alma. Decidi que dizer que amamos alguém não é sinal de fraqueza mas sim de entrega. 2013 foi o ano em perdi gente, e em que tive medo de perder outros tantos. Foi o ano em que te vi chorar controladamente e isso feriu-me por não poder arrancar a dor de dentro de ti. Foi o ano em que me ri, muito. Foi o ano em que chorei, muito. Foi o ano em que me desiludiram e o ano em que eu soube quem está comigo. Foi o ano em que fui a casamentos e chorei ao ver grandes amigos felizes. 2013 foi o ano em que eu tive a certeza que Portugal deixou de ser a minha "casa". Em que voltar não está, decididamente, nos planos. Foi o ano em que tivemos o melhor Verão em Londres e eu deliciei-me com dias compridos e cheios de sol e calor. Foi o ano em que odiei o Natal e aqueles que mo fizeram o odiar. Em que, finalmente, verbalizei a revolta pela familia que me deram e em que decidi que o Natal deixará de existir nos próximos tempos. Foi o ano em que percebi que não se ajuda quem não quer ser ajudado.

2013 foi assim! E muito mais.

Feliz ano de 2014 e façam o favor de ser felizes.

Ad confessionem