13 abril 2019

God I feel lonely. And I've been mourning your "loss" for the last 5 years and I don't know what I've done wrong but I'm sorry. And I miss you. And I'm sorry that I left you, I'm sorry if I wasn't there when you needed me, I'm just sorry if I couldn't understand so much of it. I'm sorry but I don't know what I've done wrong so I can't fix it. I'm really sorry

God I feel fucking lonely today.

24 dezembro 2015

Diz que é Natal

Feliz Natal e que 2016 seja um ano para caraças. Nada de resoluções, façam o que vos faz feliz e aproveitem tudo o que a vida vos der.

01 novembro 2015

Quincagésima tentativa (falhada?)

Eu adoro plantas... Ah sim, ainda ando por cá.

Continuando...

Eu adoro plantas. Desde pequena, em casa, tinhamos uma floresta amazónica. Eram plantas dentro, plantas fora, plantas altas, plantas baixas, com flor, sem flor, enfim...todo um universo de flora que a minha Mãe cultivava em casa. Pois bem, ou eu não aprendi nadinha com a minha santa Mãe ou então alguém me deita mau olhado às plantas. A única coisa que aguenta ainda são as Sardinheiras (que são de guerra - toda a gente sabe - e só mesmo cortadas aos pedaços é que elas morrem), tirando isso é vé-las a murchar coitaditas, e eu a dar água ou então a não dar água (que dizem que isso também mata). Ervas aromáticas então esmirram-se em 3 dias e eu juro que falo pra elas e o camandro.  É que já não sei muito bem o que lhes fazer...

Posto isto, decidi dar(-me) uma última oportunidade e lá fui a Columbia Market comprar mais uns quantos exemplares. Já as transplantei, dei-lhes uma "casa" decente e mais espaçosa e  agora resta-me esperar que não se lembrem de morrer também. É que isto de tentar justificar comprar plantas a cada semana que passa começa a ser chato, até pra mim. Por isso fica aqui o registo, prá posteridade, só pra eu me lembrar como elas eram quando chegaram cá a casa.


03 julho 2015

O que eu adooooro aeroportos

Aeroportos são sempre nichos de cenas hilariantes e Stansted está cheio desses episódios.

Ora vejamos:
Quanto não vale ir pelo aeroporto a fora, tralálá na nossa vidinha, quando de repente se ouve um estrondoso "Fuooodasse mas eu sei lá uondéquele aunda cuaralho" e pronto, a nossa vida fica bem mais animada depois disso. Haja animação.

Ou então o francês franzino que, tendo perdido o avião, batia com a mão no balcão da ryanair e dizia "I am pissed, I am verrrry verrry pissed". Ora bem, se calhar o senhor perdeu o avião porque não chegou a tempo à casa de banho e eu até fiuei com pena dele, mas também não precisava contar essas vergonhas assim a toda a gente.

Nos entretantos, estamos a embarcar 40 min antes da descolagem e eu ainda estou sem palavras, há aqui qualquer coisa errada. Ou isso, ou sabiam que era o meu 1° dia de férias e resolveram não me foder o juízo.

01 julho 2015

Diz que tamos no verão

O verão chegou a Londres. É verdade. Neste momento delicio-me com uma cidra fresquinha na minha varanda Londrina. Estou a 2 dias de ir de férias e esta semana tem-se arrastado e arrastado e arrastado. Tou cheíinha de as ver lá no trabalho e não há dia em que não pense "qualquer dia mando-vos a todas pentear macacos". Até lá, aguenta mula, que é pra isso que te pagam.

E posto isso, vou continuar com a minha cidra e a olhar pró Tamisa.

03 maio 2015

Ando numa de "verdes"

Ando a tentar ser uma pessoa mais saudável e a sugestão da Sofia veio mesmo a calhar. Prá próxima é só por um bocadinho menos de Salmão (ficou com um sabor um bocadinho forte) e temos almoço ligeiro para o trabalho.

27 fevereiro 2015

Tá tudo tolo ó quê?


Finalmente alguém que o diga.

Mas será que agora está na moda ser parva, estúpida e não ter senso comum? Que vergonha alheia pá.

20 fevereiro 2015

True London

Londres é isto, Londres é mesmo assim. Vamos no metro, entretidinhas da nossa vida com nada e coisa nenhuma e de repente os nossos vizinhos da frente iniciam uma conversa sobre diferentes línguas e o quão dificil é falar Português (vindo de uma Espanhola). E eu meto-me na conversa, naturalmente, porque a meio da coisa lá vão dizendo que Português soa a Russo e que não percebem o porquê de na América do Sul, o Brasil ser o único País a falar Português (sim, sim, um dos intervenientes era Espanhol). Mas, julgamentos à parte, lá estivemos nós, em amena cavaqueira de uma paragem do metro para a outra, a discutir o óbvio e eu a explicar que nós, Portugueses, depois de conquistar o Brasil já tinhamos todo o ouro, escravos e poder necessário pra não fazermos mais nadinha na América do Sul (leia-se com ironia, faxabor). E ká continuamos, mesmo quando um dos intervenientes tem que ir e só ficamos 2 completos estranhos à conversa no metro a uma 6a à noite. E eu adorei. No fim, cada um saiu na sua paragem e foi viver a sua vida. Londres é isto. Londres é o falar com estranhos num comboio a uma sexta a noite e ter uma conversa sobre nada com coisa nenhuma, é o juntar de nacionalidaes e culturas, é o "ninguém querer saber", é melhor do que as high street e as lojas de roupa e os sitios turisticos. Londres é isto e eu adoro.

04 novembro 2014

Fazia hj 54 anos e a mim, apesar de não me ser do sangue, faz-me falta.

14 julho 2014

Maior que a distância

Hoje li a frase "some people feel like home" de uma blogger mais que conhecida do meio e devo dizer que senti um momento eureka. É isso mesmo e foi isso mesmo que eu senti estes dias em Portugal, e não conseguia passar para palavras.

No fim do primeiro dia, depois de subir e descer monte, de ter sido "obrigada" a sentar e comer "pelo menos um ovo estrelado e uma broa" pelas maravilhosas gentes do Minho, de ter gargalhado em plena subida do Monte da Peneda (que quase não chegava lá cima), senti que estava em casa. Não porque estava em Portugal mas porque tinha as minhas pessoas à minha volta. Aquelas que me entendem o olhar, o riso, as piadas. Aquelas com as quais posso ser eu própria e não medir palavras. Sou tão mais eu quando assim é. E assim foi a minha semana. Muita praia e passeio (e muita comida boa que estou aqui que nem um peru) mas, principalmente, muita cumplicidade.

Mal posso esperar pelas próximas férias. 2 weeks to go.

13 junho 2014

É das coisas pequenas que se faz uma vida inteira

Eu queria taaaaanto um manjerico. Aquele cheirinho lembra-me o Verão, lembra-me casa (não a minha mas a recordação é doce), lembra-me S. João e amigos e família.

Eu quero um manjericoooo snif snif

06 junho 2014

Nada de jeito com coisa nenhuma

Depois de uma semana de pura exaustão e loucura no trabalho eis que vou jantar com duas colegas do trabalho e bebemos mais do que a conta. E o que é que isso interessa? Absolutamente nada, mas apeteceu-me assinalar a ocasião.

Bom fim de semana.

14 maio 2014

Já não há cú que aguente

Querem ver que agora somos todos uns amantes incontornáveis de animais e ah que del rei se alguém ousar dizer seja o que for sobre as criaturas de Deus?? Eu por acaso até gosto de Cães (sempre tive um e simpatizo com os amigos de 4 patas) mas não gosto de gatos. Não gostar é dizer pouco mas fiquemo-nos por aqui, que deve ser melhor. Não gosto, ponto. Sejam brancos, amarelos, carecas ou peludos. É um bichano que nunca teria em minha casa. Da mesma maneira que não teria uma cobra ou uma fuinha. Esta cena de evangelização está a virar moda, só pode. Ahh e fotos de gatos esfrangalhados também não ajudam à causa. Quando muito sugeria eutanásia aos pobres bichos.

Agradecida

03 maio 2014

Epifânias nocturnas

Chegou. Aquele momento em que finalmente percebes que és um emigrante, que não te sentes em casa e que, estejas onde estiveres, nunca mais te vais sentir em casa, chegou. Algum dia haveria de ser. A verdade é que me falta muito do que me faz (completamente) feliz. Não há um lugar a que possa chamar casa (seja ele onde for) e por isso sinto que pairo, que não tenho raízes ou algo a que regressar por isso seria inútil colocar essa hipótese. É um bocadinho como li há uns tempos, o emigrante deixa de pertencer ao sitio de onde vem e nunca se sente em casa no sitio pra onde vai. Fica ali no limbo, entre aquilo que deseja e o que pode ter.

27 abril 2014

500km depois

Não, não andei 500km, mas parece. As minhas pernas e pés estão num estado de exaustão e eu só consigo passar o dia deitada no sofá sem fazer nenhum, nem desfazer as malas.
Adoro estas férias mais culturais (e a Europa é um nicho de coisas lindas e interessantes) mas no fim fico pior do que quando comecei. Preciso de férias para descansar os ossos das férias.
Resumindo, Praga agradou. É pequenina e acolhedora. Vê-se bem em 3 dias e tem uma das bibliotecas mais bonitas que eu já vi na vida. O Relógio Astronómico foi a desilusão de Praga. Aquilo não tem grande piada e não acontece grande coisa que se veja, mas pronto, tá visto e já posso mandar os meus bitaites com conhecimento de causa. É, geralmente uma cidade barata e o goulash é bom (assemelha-se ao nosso estufado de domingo). Tivemos sorte com o tempo e pudemos correr a cidade de ponta a ponta com solinho todos os dias.
Berlim é o triplo de Praga. Muito mais cosmopolita, confusa, enorme. Cheia de história e estórias. Os alemães surpreenderam pela simpatia mas fiquei "desiludida" com a escassa (mas compreensível) referencia ao período da II Guerra Mundial. Existem alguns monumentos às vitímas do Holocausto e pouco mais. A sensação com que fiquei da cidade (e do povo) é o sentido de reconstrução e reinvenção. Estando naquela cidade hoje em dia, é impossível deixar de admirar a recuperação depois de 100 anos em que estiveram em 3 frentes de guerra (I e II Guerra Mundial e Guerra Fria). A cidade é um estaleiro de obras, existem ainda alguns edifícios a serem recuperados do tempo da era Soviética e do Muro de Berlim, e outros tantos que, depois de terem sido destruídos durante a II GM estão a ser construídos de novo, de raiz, seguindo todos os pormenores dos originais. Tivemos também a oportunidade de ir a um dos primeiros campos de concentração nazis, mesmo à saída de Berlim, e que serviu como modelo à construção dos outros todos. Este, ao contrário de outros, funcionava apenas como prisão para presos políticos ou insurgentes contra o regime Nazi. Não era um campo de extermínio de minorias, mas as condições de sobrevivência eram basicamente as mesmas. Foi estranho entrar ali, estar do lado de dentro e ver as condições em que milhares de pessoas viviam e morriam. Mas no fundo, gostei. É importante relembrar e falar e educar as gerações futuras.
E assim foi esta semana de férias culturais. As próximas são de praia e calor e mar. Que eu também mereço ;-) 


Ad confessionem