02 maio 2006

Medo


Medo...
Medo de ti
De vós
De todos
Medo de ficar só
De me sentir só
De ser só
Medo de olhar o passado
De olhar o futuro
E ver o vazio
Medo de tudo
Medo de nada
Enfim..
Medo de mim!

4 comentários:

Anónimo disse...

Não tenhas medo de amar a vida

De lhe entregares

Toda a força dos teus sonhos,

Dos anseios escondidos

No sacrário dos teus pensamentos.



Adora-me

Como se hoje fosse o último dia

E nunca mais nos encontrássemos.



Somos os dois fogo, terra e mar

E incapazes de nos saciar

Viveremos na eternidade

Ligados um ao outro.

Anónimo disse...

Não tenhas medo do amor. Pousa a tua mão
devagar sobre o peito da terra e sente respirar
no seu seio os nomes das coisas que ali estão a
crescer: o linho e genciana; as ervilhas-de-cheiro
e as campainhas azuis; a menta perfumada para
as infusões do verão e a teia de raízes de um
pequeno loureiro que se organiza como uma rede
de veias na confusão de um corpo. A vida nunca
foi só Inverno, nunca foi só bruma e desamparo.
Se bem que chova ainda, não te importes: pousa a
tua mão devagar sobre o teu peito e ouve o clamor
da tempestade que faz ruir os muros: explode no
teu coração um amor-perfeito, será doce o seu
pólen na corola de um beijo, não tenhas medo,
hão-de pedir-to quando chegar a primavera.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

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