19 dezembro 2011

Das tradições...

Uma das recordações mais queridas que tenho da minha infância é acordar às 7 da manhã do dia 25 (de Dezembro, claro), aos berros, a acordar a família toda, porque o Pai Natal já tinha passado. Aos pés da árvore estavam 3 presentes, um em cada sapato. Não havia cá desperdício e cada um de nós, normalmente,  só recebia 1 presente. Mas, a quantidade nunca foi problema p'ra mim. Eu sempre gostei mais da expectativa, do esperar pela surpresa, do abrir (rasgar) o papel de embrulho, do que propriamente das prendas em si. Então se fossem bonecas, era vê-las a voar (literalmente) pela janela fora no dia seguinte (e eu morava num 5º andar). Felizmente, alguém se apercebeu que eu até não gostava assim tanto de bonecas e elas pararam de chegar com o tempo.

Se um dia for Mãe quero poder manter esta tradição. Quero lá saber se o Pai Natal foi o fruto de uma campanha publicitária, quero lá saber se incita ao consumismo (até porque as crianças se educam), não me interessa nadinha que um dia irão ter descobrir que afinal o Pai Natal não existe. Não quero nem saber. Acho que é das fantasias mais bonitas da infância. Aquela que une a maior parte dos adultos de hoje, aquela que ainda hoje continua a acalentar os corações dos mais pequeninos.

Por isso, nem que eu tenha que me vestir de Pai Natal, filho meu há-de ter a oportunidade que eu tive e viver esta fantasia até não dar mais.

1 comentário:

Pretty in Pink disse...

E que maneira tão boa de passar o Natal! Quando tiver filhos vou fazer questão que recebam um e só um presente, para lhes mostrar que o que importa no natal não é isso ;)

Beijinho*

Ad confessionem