23 novembro 2006

Anjo caido


Qual anjo caído...pareces-me tu...
Vieste ao meu encontro com as asas partidas (ou será que fui eu própria quem te procurei?)...Tentei curar-te, remendar o mal que te fizeram. Fui sucedida? Não sei meu anjo negro...nunca mo disseste. Consegues voar novamente? Penso que sim pois voas para longe de mim.

Ao tentar curar-te de teus ferimentos temo ter-te posto mais enfermo ainda...temo que apenas te tenha dado uma vã esperança. O mundo é feio sabes...foge de ti próprio se puderes...foge de mim...foge...voa para longe...

Procurei refugio debaixo de tuas asas e encontrei-o...senti-me bem, protegida, sentida e viva. Sinto que vieste para mim e por mim...mostraste-me a beleza do raiar de um novo dia e o encanto do entardecer...fizeste-me feliz e nem isso eu te agradeci.

Mas parte...tuas asas sararam...ja podes voar...que aquele entardecer seja sempre teu...nosso...e olha-me...e recorda-me como eu te recordo a ti...em todo o teu esplendor.

1 comentário:

Anónimo disse...

N precisas agradecer nem temer k apenas deste uma vã esperança... podes n sabe-lo mas deste mais, muito mais, que algm dia possas imaginar, deste mais do k algm vez tive na vida, talvez mais do k ja recebi em toda vida... por isso n estejas triste e n penses k estou a voar pa longe de ti mas pensa antes k estou a voar po meu futuro, e lembra-te que por mais longe k esteja por mais k vôe, por mais k viva, ou ate na morte, TU estaras para sempre no meu coração...

Ad confessionem