Mas será possivel que todos os anos se discuta o raio das praxes desta maneira? E será possivel que os praxantes não tenham 2 dedos de testa para saberem que há limites? E será possível que os praxados não tenham tomates para dizer não quando a coisa ultrapassa o limite da brincadeira?
Eu fui praxada e praxante na Academia Minhota e sempre enverguei o meu traje com muito orgulho e muito respeito pela Universidade do Minho. Nunca me senti humilhada nem nunca fiz nada que considere desumano. A praxe pode e deve ser a integração dos novos alunos, tudo depende de como é encarada e levada a cabo. Nem me vou alargar sobre o assunto dos estudantes do Meco porque acho que os Pais merecem esse respeito. E eu, não os conhecendo, respeito a sua dor.
Mas todos os anos é a mesma treta. Já enjoa. Eu sou pró praxe. Praxei e fui praxada nunca chorei, nunca me humilharam, nunca fiz nada que ultrapassasse os meus limites e disse algumas vezes que não. Mas a verdade é que me diverti imenso, fiz amigos prá vida e vivi uma experiência inesquecível. É uma daquelas fase da vida que já passou, que fez sentido naquela altura e que me encheu as medidas. Hoje se calhar já não teria paciência (nem garra) para andar a gritar pelo meu curso pela cidade de Braga com a cara toda pintada de baton, mas na altura foi giro.
Há abusos sim senhor mas penalizem esses que abusam. Acho errado condenar o todo pelo (mau) exemplo de alguns, só isso!
Eu gostava é que se falasse um bocadinho das praxes de iniciação militar e do que se passa dentro de alguns quarteis. Nisso ninguém mexe, claro.
1 comentário:
Nem de proposito, tenh falado dessas iniciacoes militares nos ultimos tempos, essas sim agressivas e diganas de serem punidas.
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