21 abril 2006

Era Uma Vez...

Foi num Verão...um verão qualquer (e tantos foram)...que conheci o amor.
Eramos duas gotas de orvalho que no fim de uma noite gelada finalmente se encontram. O suave frio toque dos teus lábios deixou o meu corpo enternecido e sem poder de reacção.
Deixei-me ir... e como deixei...
Ai aquele sol que nos queimava e fazia desejar cada vez mais...
Esse sol já n brilha mais para nós...está frio agora. O teu corpo não toca mais o meu e estamos condenados a passar a vida a ver-nos passar.
Que linda foi a nossa história, que lindo foi o nosso amor.
Sabes..sinto que tive o poder da vida nas mãos e que as abri como quem se desfaz de um punhado de areia.
Desculpa mas a raiva que sinto da vida não me deixa viver e deixar os fantasmas para trás.
Irás sempre ser uma recordação guardada no mais recôndito armário das lembranças e um sentimento escondido naquilo que aqui dentro (ainda) bate.
Hoje não estás aqui...e como eu preciso daquele abraço, aquele passar de dedos pela cara, aquele sentimento que me fazia viver a vida a sorrir. E como eu sorria!! Lembraste? Eu já não!
Hoje já nada mais há a fazer..encontraste conforto noutros braços que não os meus.
Um dia...talvez um dia...ou então nos escape novamente..
Enquanto isso eu eu velo por ti e afasto fantasmas desta estrada que é a tua vida.

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Ad confessionem