Acordei virada do avesso, sim

Eu não me incomodo nadinha de ajudar ou dar informações a quem precisa delas, juro que não. Já não é a primeira (nem segunda nem terceira) vez que me contactam sobre como é trabalhar no exterior, o que se tem que fazer etc. E eu lá reuno a informaçãozinha toda e envio ás ditas cujas pessoas que, achando que eu não tenho mais o que fazer, ainda querem que eu faça o trabalho todo por elas. Meus amigos e minhas amigas, a informação está toda online (imagine-se só, foi onde eu me informei quando foi a minha vez de me fazer à vida e a internet não serve só para ir ao Fb ou jogar farmvile); não, eu não posso (nem quero, nem vou) pesquisar ofertas de trabalho por vocês (cresçam e deixem as barras das saias das Mães de uma vez por todas); sim, dá trabalho e despesa e perde-se tempo reconhecer habilitações e enviar papéis mas olhem, é a vida; sim, é mesmo muito importante levantar o cú do sofá e vir até ao país onde é suposto quererem trabalhar para procurar emprego e fazer entrevistas; não, não esperem que vos chamem se não tiverem uma morada ou um número de telemóvel desse mesmo país no cv (com a devida excepção a algumas áreas como informática).

Resumindo, mexam o pandeiro e não esperem que sejam sempre os outros a tratarem da vossa vidinha por vocês. Cresçam, tornem-se independentes e saiam do sofá.

Ahh e já agora, fica sempre bem dizer obrigado a quem perdeu algum do seu tempo a responder ás vossas perguntas. É que além de passarem por preguiçosos passam também por mal educados.

É tudo.