04 novembro 2014

Fazia hj 54 anos e a mim, apesar de não me ser do sangue, faz-me falta.

14 julho 2014

Maior que a distância

Hoje li a frase "some people feel like home" de uma blogger mais que conhecida do meio e devo dizer que senti um momento eureka. É isso mesmo e foi isso mesmo que eu senti estes dias em Portugal, e não conseguia passar para palavras.

No fim do primeiro dia, depois de subir e descer monte, de ter sido "obrigada" a sentar e comer "pelo menos um ovo estrelado e uma broa" pelas maravilhosas gentes do Minho, de ter gargalhado em plena subida do Monte da Peneda (que quase não chegava lá cima), senti que estava em casa. Não porque estava em Portugal mas porque tinha as minhas pessoas à minha volta. Aquelas que me entendem o olhar, o riso, as piadas. Aquelas com as quais posso ser eu própria e não medir palavras. Sou tão mais eu quando assim é. E assim foi a minha semana. Muita praia e passeio (e muita comida boa que estou aqui que nem um peru) mas, principalmente, muita cumplicidade.

Mal posso esperar pelas próximas férias. 2 weeks to go.

13 junho 2014

É das coisas pequenas que se faz uma vida inteira

Eu queria taaaaanto um manjerico. Aquele cheirinho lembra-me o Verão, lembra-me casa (não a minha mas a recordação é doce), lembra-me S. João e amigos e família.

Eu quero um manjericoooo snif snif

06 junho 2014

Nada de jeito com coisa nenhuma

Depois de uma semana de pura exaustão e loucura no trabalho eis que vou jantar com duas colegas do trabalho e bebemos mais do que a conta. E o que é que isso interessa? Absolutamente nada, mas apeteceu-me assinalar a ocasião.

Bom fim de semana.

14 maio 2014

Já não há cú que aguente

Querem ver que agora somos todos uns amantes incontornáveis de animais e ah que del rei se alguém ousar dizer seja o que for sobre as criaturas de Deus?? Eu por acaso até gosto de Cães (sempre tive um e simpatizo com os amigos de 4 patas) mas não gosto de gatos. Não gostar é dizer pouco mas fiquemo-nos por aqui, que deve ser melhor. Não gosto, ponto. Sejam brancos, amarelos, carecas ou peludos. É um bichano que nunca teria em minha casa. Da mesma maneira que não teria uma cobra ou uma fuinha. Esta cena de evangelização está a virar moda, só pode. Ahh e fotos de gatos esfrangalhados também não ajudam à causa. Quando muito sugeria eutanásia aos pobres bichos.

Agradecida

03 maio 2014

Epifânias nocturnas

Chegou. Aquele momento em que finalmente percebes que és um emigrante, que não te sentes em casa e que, estejas onde estiveres, nunca mais te vais sentir em casa, chegou. Algum dia haveria de ser. A verdade é que me falta muito do que me faz (completamente) feliz. Não há um lugar a que possa chamar casa (seja ele onde for) e por isso sinto que pairo, que não tenho raízes ou algo a que regressar por isso seria inútil colocar essa hipótese. É um bocadinho como li há uns tempos, o emigrante deixa de pertencer ao sitio de onde vem e nunca se sente em casa no sitio pra onde vai. Fica ali no limbo, entre aquilo que deseja e o que pode ter.

27 abril 2014

500km depois

Não, não andei 500km, mas parece. As minhas pernas e pés estão num estado de exaustão e eu só consigo passar o dia deitada no sofá sem fazer nenhum, nem desfazer as malas.
Adoro estas férias mais culturais (e a Europa é um nicho de coisas lindas e interessantes) mas no fim fico pior do que quando comecei. Preciso de férias para descansar os ossos das férias.
Resumindo, Praga agradou. É pequenina e acolhedora. Vê-se bem em 3 dias e tem uma das bibliotecas mais bonitas que eu já vi na vida. O Relógio Astronómico foi a desilusão de Praga. Aquilo não tem grande piada e não acontece grande coisa que se veja, mas pronto, tá visto e já posso mandar os meus bitaites com conhecimento de causa. É, geralmente uma cidade barata e o goulash é bom (assemelha-se ao nosso estufado de domingo). Tivemos sorte com o tempo e pudemos correr a cidade de ponta a ponta com solinho todos os dias.
Berlim é o triplo de Praga. Muito mais cosmopolita, confusa, enorme. Cheia de história e estórias. Os alemães surpreenderam pela simpatia mas fiquei "desiludida" com a escassa (mas compreensível) referencia ao período da II Guerra Mundial. Existem alguns monumentos às vitímas do Holocausto e pouco mais. A sensação com que fiquei da cidade (e do povo) é o sentido de reconstrução e reinvenção. Estando naquela cidade hoje em dia, é impossível deixar de admirar a recuperação depois de 100 anos em que estiveram em 3 frentes de guerra (I e II Guerra Mundial e Guerra Fria). A cidade é um estaleiro de obras, existem ainda alguns edifícios a serem recuperados do tempo da era Soviética e do Muro de Berlim, e outros tantos que, depois de terem sido destruídos durante a II GM estão a ser construídos de novo, de raiz, seguindo todos os pormenores dos originais. Tivemos também a oportunidade de ir a um dos primeiros campos de concentração nazis, mesmo à saída de Berlim, e que serviu como modelo à construção dos outros todos. Este, ao contrário de outros, funcionava apenas como prisão para presos políticos ou insurgentes contra o regime Nazi. Não era um campo de extermínio de minorias, mas as condições de sobrevivência eram basicamente as mesmas. Foi estranho entrar ali, estar do lado de dentro e ver as condições em que milhares de pessoas viviam e morriam. Mas no fundo, gostei. É importante relembrar e falar e educar as gerações futuras.
E assim foi esta semana de férias culturais. As próximas são de praia e calor e mar. Que eu também mereço ;-) 


23 abril 2014

De luto com a Academia

E que não venham cá com merdas a dizer que a culpa é da praxe ou dos engenheiros/doutores que eu até descompenso. Conheço aquele sítio como a palma da minha mão e há muitos anos que aquilo estava naquelas condições de insegurança. Não justifica o facto de eles terem subido? Oh pá, a quantidade de gente que subiu e desceu aquele muro e não aconteceu nada. Aconteceu hoje, infelizmente. É a minha Academia e sinto-me de luto com eles. De certeza que ninguém queria que isto acontecesse muito menos os miúdos que participavam. Os meus pensamentos estão com as famílias daqueles estudantes e com os amigos que, nunca, mas nunca, esquecerão aquele momento trágico.

(Só um pequeno aparte, vários munícipes se queixaram da falta de segurança do muro. E que tal olhar à responsabilidade da autarquia em providenciar espaços públicos seguros? É só uma pergunta)

20 abril 2014

Descobrimentos (parte I)

De vez em quando é preciso fugir dos dias iguais, dos problemas e dores de alma. Fingir que está tudo bem e alienarmo-nos do "mundo lá fora". E foi mesmo isso que fizemos. Na Páscoa vamos sempre a qualquer lado. São 4 dias que, bem aproveitados, dão pra fazer muita coisa. Não celebro a Páscoa desde há muitos anos, não tem qualquer tipo de significado ou importância na minha vida, sendo assim, toca de fazer as malas e estamos em Praga. Sempre quis cá vir (quase tanto como à Croácia, snif snif) e finalmente cá estou. Acho que a expectativa foi demasiada e a cidade, apesar de lindíssima, não me está a dislumbrar como eu pensei que iria. Sou uma esquisita, é o que é. Depois de Praga segue-se uma viagem de comboio até Berlim. Em relação a Berlim não tenho qualquer tipo de expectativa, nem nunca pensei em ir visitar, simplesmente surgiu como uma hipótese e pronto, lá vamos nós. Há quem diga muuuuito bem. Já eu a única coisa que sei é que tem resquícios do malfadado muro e uma night life bastante alternativa. Fora isso, népias. Dentro de dias saberemos. Até lá, Boa Páscoa e aproveitem bem os dias de férias.

12 abril 2014

Planos, planos e mais planos. Ou de como eu não sei estar quieta.


Ando aqui com uns certos planos. Um bocadinho megalómanos, confesso, mas se não apontarmos prás Estrelas nunca chegaremos à Lua certo? Não sou muito pessoa de esperar que as coisas aconteçam ou me caiam no colo. Sou mais de "fazer" do que "esperar" e enquanto o moço cá de casa faz o almoço eu ando aqui em pesquisas de mercado, análises populacionais e a tomar pseudo-decisões de gestão baseadas em ideias hipotéticas. Enfim, confuso eu sei. Mas eu tenho a (quase) certeza que isto tem pernas pra andar e sei que tenho a força de vontade para fazer acontecer. Só faltam os "outros" acreditarem também.

Como tudo na vida, nada é certo e no final do dia se não for pá frente, só perdi o meu tempo.

Sócia, quando fazemos a primeiro reunião de management ahahah (teasing private joke, sorry)

04 abril 2014

Here we go

On a plane, again. O fim de semana estava planeado e as viagens compradas desde Dezembro. É um fim de semana só a duas: eu e a minha Maria, que bem precisamos e merecemos. O destino? Foi surpresa até há 2 horas atrás. E eu só quero rir e rir e rir. Que é a melhor coisa que fazemos juntas: rir.

Bestie, see you in a while.

01 abril 2014

Isto é pra me queixar, aguentem-se à bronca

Ando cansada da minha profissão. Verdade verdadinha. Não confundir com "ando cansada de trabalhar". Eu gosto de trabalhar, dá-me gozo, mesmo. Mas a minha profissão tem-me vindo a cansar todos os dias e nem são as criancinhas, que com esses posso eu muito bem. Tou cansada das coisas " pequenas" que não me deixam fazer o meu trabalho com qualidade, das decisões por tomar, do não ter tempo pra nada nem pra fazer aquilo que me exigem no fim do dia. Tou cansada, ponto. Qualquer dia desisto. Ou isso ou dou um murro na mesa e as coisas têm que mudar. Já faltou mais.

Ai há dias maus e estas semanas têm estado cheias deles.

20 março 2014

Todos os anos é assim

Até podia dizer quer tenho o melhor Pai do mundo, mas esse mesmo Pai ensinou-me que mentir é feio.

14 março 2014

E eu que até nem sou grande adepta de hamburguers, imaginem se fosse...

Estando em Londres tem que se ir ao 5 Guys e comer um dos belos hamburguers que eles têm por lá. Tem que ser, é imperativo. Aquilo parece uma linha de produção em massa. A cozinha é completamente aberta e conseguimos acompanhar todo o processo de prepação do hamburguer do principio ao fim. Eu não sei como eles se entendem, sinceramente (sao prai 30 pessoas aos berros e pedir coisas diferentes) mas a verdade é que é delicioso. O restaurante não é exclusivo de Londres, até porque é uma cadeia americana, mas eu fiquei radiante da vida quando eles abriram aqui. Podendo, experimentem, a sério!

Depois disto comer no MCdonald's não é bem a mesma coisa.

Adenda:
Isto esteve 3 dias à espera de ser publicado. Nos entretantos (no dia seguinte) almocei e jantei hamburguer. Aaai o castrol!

26 fevereiro 2014

Vai cantar pó raio que t'a parta, arre penico

Alguém que diga a esta passareco irritante que canta à minha janela desde há uma semana pra cá que são 00:30 e que ainda falta muito tempo pó dia nascer. O bicho anda todo trocado e da-me cabo dos nervos que tento adormecer e tenho que levar com os piu-pius todos a esta hora. Ai.

23 fevereiro 2014

2014 plans

Eu adooooooro viajar. Adoro de paixão e não é pelo facto de poder não fazer nenhum durante uns tempos, até porqure eu também adoro o meu trabalho (apesar de todas as dores de cabeça). Viajar pra mim é mais o contactar com novas comidas, novas culturas, novos vinhos, novas pessoas. Não costumo ser daquelas turistas que têm que percorrer a cidade toda em busca do marco turistico para tirar a foto da praxe, postar a foto no facebook e fazer check na minha lista. Também o faço claro, fotozinha no Big Ben, na Torre Eiffel, em Times Square, nos canais de Amesterdão, whatever, mas não é isso que me alicia nas minhas viagens. Adoro perder-me nas ruas que "ninguém" conhece, usar atalhos e encontrar aquele restaurantezinho manhoso mas que tem comida sublime, sentar na esplanada a beber um chá e "perder" tempo só a apreciar a vida da cidade. Não costumo usar mapas, saber onde fica o hotel costuma ser suficiente, e depois é andar, andar andar. Sem pressas, sem checklists, se não vir "tudo" paciência, um dia hei-de voltar (em Paris 2x e não vi o Louvre, NY e não fui ao Guggenheim ou a Brooklin Bridge, São Francisco uma mão cheia de vezes e não fui a Alcatraz, entre muitas outras). O que me fascina são os recantos pequeninos das cidades e as estórias por detrás de cada uma. Edimburgo foi uma dessas cidades, cheia de cantos e recantos, cheia de estórias macabras e de mortes, cheia de misticismo. Apesar de pequenina, aconselho e os Escoceses são espectaculares. Pena é o frio. é que é um briol to catano senhores.

E tudo isto porquê? Porque estou a planear o próximo ano de viagens e já vamos em 5 destinos (4 vá que o último está dificil decidir) e estou aqui em pulgas para dar início à nova temporada dos meus "descobrimentos".

21 fevereiro 2014

Haja paciência

E pra não variar, lá continua o povo a preocupar-se mais com a vida dos outros do que com a própria. O Tordo foi pó Brasil? Deixa-lo ir. É triste ter que começar uma vida longe aos 65 anos de idade? É, mas também é sinal que o homem não tá morto e tem força na guelra. Cada um sabe de si. A minha Mãe fez o mesmo há 1 mês atrás e é só mais nova que o sr Tordo 10 anos. Teve que ser. Ele é só mais um, por isso, deixem lá o homem em Paz e sossego e que tenha muita sorte nesta nova fase. Rais parta povo tão mal linguarudo.

07 fevereiro 2014

At the Suisse Alps

Não gosto de neve, não gosto de frio e não gosto de vento, mas às vezes há que desafiar os nossos próprios gostos. Como dizem os meus meninos, we always have to give it a try.

31 janeiro 2014

Bruno Nogueira, és o Rei!

Sobre co-adopção, subscrevo as palavras deste senhor. Ri-me muito a ouvir o podcast mas a verdade é que isto não tem piada nenhuma e aquele penedo com dois olhos devia era enfiar-se num buraco o resto da vida. Que vergonha alheia meu Deus. A minha esperança é que Portugal dê uma "bofatada" bem dada nas trombas destes jotinhas-filhos-da-mamã-que-não-sabem-o-que-é-a-vida. Isso é que era. Acho que ainda vou a Portugal de próposito só pra votar, ai se não vou!!

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=3641008

30 janeiro 2014

Politicamente correcto e florzinhas e merdas

É pá eu nunca vou ter paciência pra florzinhas de estufa. Estes ingleses são uns cricos, hipócritas, politicamente correctos e falsos. Tira-me do sério este floreado todo que se tem que fazer para falar seja do que for. E dizer as coisas como são??? Ou somos adultos e aceitamos a critica como forma de nos tornamos melhor, ou então somos criancinhas que não nos podem dizer nada que ficamos todos sensiveis "Ahh e tal foste muito bruto". Ai senhor, da-me paciência.

26 janeiro 2014

A polémica das praxes

Mas será possivel que todos os anos se discuta o raio das praxes desta maneira? E será possivel que os praxantes não tenham 2 dedos de testa para saberem que há limites? E será possível que os praxados não tenham tomates para dizer não quando a coisa ultrapassa o limite da brincadeira?

Eu fui praxada e praxante na Academia Minhota e sempre enverguei o meu traje com muito orgulho e muito respeito pela Universidade do Minho. Nunca me senti humilhada nem nunca fiz nada que considere desumano. A praxe pode e deve ser a integração dos novos alunos, tudo depende de como é encarada e levada a cabo. Nem me vou alargar sobre o assunto dos estudantes do Meco porque acho que os Pais merecem esse respeito. E eu, não os conhecendo, respeito a sua dor.

Mas todos os anos é a mesma treta. Já enjoa. Eu sou pró praxe. Praxei e fui praxada nunca chorei, nunca me humilharam, nunca fiz nada que ultrapassasse os meus limites e disse algumas vezes que não. Mas a verdade é que me diverti imenso, fiz amigos prá vida e vivi uma experiência inesquecível. É uma daquelas fase da vida que já passou, que fez sentido naquela altura e que me encheu as medidas. Hoje se calhar já não teria paciência (nem garra) para andar a gritar pelo meu curso pela cidade de Braga com a cara toda pintada de baton, mas na altura foi giro.

Há abusos sim senhor mas penalizem esses que abusam. Acho errado condenar o todo pelo (mau) exemplo de alguns, só isso!

Eu gostava é que se falasse um bocadinho das praxes de iniciação militar e do que se passa dentro de alguns quarteis. Nisso ninguém mexe, claro.

01 janeiro 2014

Bye bye 2013 ('tou tcheia de t'oubir)

Acabou! Finalmente acabou. Não que eu ache que de um dia pó outro as coisas vão mudar exponencialmente e as pessoas doentes vão ficar milagrosamente saudáveis, ou eu vá perder todo o medo que acumulei durante este ano ou até que as pessoas que perdemos retornem a nós. Claro que não. Mas é tão bom ver este filha duma putice de ano que passou pelas costas e pensar que este vai ser diferente. Fecha-se um ciclo e vira-se a página na esperança que o ano de 2014 seja tudo aquilo que 2013 não foi... Tranquilo!

Mas, apesar de tudo, 2013 foi o ano em terminei o meu Mestrado e me senti realizada por isso, foi o ano em que soube que vou ser Madrinha e estou em ânsias para que a criança seja feita (sim porque o convite foi feito e a criança ainda nem sequer está feita). Foi o ano em que conheci mais alguns cantinhos deste mundo e me esparramei ao sol com 39ºC. Fui ver as Tulipas aos Países Baixos e nadei no melhor Mar que alguma vez tinha visto. Foi o ano em que tive medo pelos meus, pelas minhas pessoas e tentei estar o mais presente possível. Tive visitas (muitas) que me aqueceram o coração. Fiz 32 anos e sinto-me melhor do que quando tinha 20. Fui a entrevistas e comecei a trabalhar em Londres. Trabalhei que nem uma desalmada e perdi muitas horas de sono à conta do trabalho. Não estive presente no aniversário da minha Maria e isso cortou-me a alma. Decidi que dizer que amamos alguém não é sinal de fraqueza mas sim de entrega. 2013 foi o ano em perdi gente, e em que tive medo de perder outros tantos. Foi o ano em que te vi chorar controladamente e isso feriu-me por não poder arrancar a dor de dentro de ti. Foi o ano em que me ri, muito. Foi o ano em que chorei, muito. Foi o ano em que me desiludiram e o ano em que eu soube quem está comigo. Foi o ano em que fui a casamentos e chorei ao ver grandes amigos felizes. 2013 foi o ano em que eu tive a certeza que Portugal deixou de ser a minha "casa". Em que voltar não está, decididamente, nos planos. Foi o ano em que tivemos o melhor Verão em Londres e eu deliciei-me com dias compridos e cheios de sol e calor. Foi o ano em que odiei o Natal e aqueles que mo fizeram o odiar. Em que, finalmente, verbalizei a revolta pela familia que me deram e em que decidi que o Natal deixará de existir nos próximos tempos. Foi o ano em que percebi que não se ajuda quem não quer ser ajudado.

2013 foi assim! E muito mais.

Feliz ano de 2014 e façam o favor de ser felizes.

Ad confessionem